Nesta mesma aula, alguns dos estudantes já estavam com os seus textos quase prontos. Então, o professor aproveitou e já corrigiu, apontando as correções a serem feitas.
O texto deverá ser entregue na próxima aula, dia 02 de maio.
Blog para o "Registro da Prática" (Diário de Classe), do professor de LETRAMENTO, das
TURMAS B11 e B21,
Donarte Nunes dos Santos Júnior,
da EMEF PORTO NOVO,
Prefeitura Municipal de Porto Alegre – SMED/ RME
- O livro "Fernão Capelo Gaivota", de Richard Bach, trata sobre o quê?
- Quais as ideias principais da obra?
- O que mais lhe chamou a atenção no livro?
- Quais lições do livro vocês poderá usar para a sua vida?
"Visto que estamos concordando que escrever é comunicar. Informo-lhes que aquilo que está sendo comunicado tem de sair (output) de um emissor e chegar, entrar (input) em um receptor. Para que isso se dê com sucesso, a informação deve ter sido bem elaborada, para que seja bem entendida. Do contrário, não há a comunicação.
Por outros termos, comunicar implica uma boa elaboração, com clareza, justeza e coerência."
"O que é, afinal, escrever?"
"Será que o riscar num papel e o simples colocar de letras e palavras numa folha pode ser chamado de 'escrever'?"
"Vejam bem, como posso aprender com aquilo que vou escrever se só posso aprender com alguém, com outra pessoa, o colega ou o professor, por exemplo, ou com o livro?
Então, como posso aprender com minha própria escrita, que é, por assim dizer, algo que 'sai' de mim mesmo?
Dito de outro modo: posso ensinar a mim mesmo?"
"Muitas pessoas acham que para escrever um texto, devem pensar, pensar e pensar antes de escrever. Ou seja, acreditam que é necessário pensar muito previamente. Acreditam que todas as ideias têm de serem pensadas e imaginadas antes para, só depois, serem passadas para o papel. Isso não é bem assim.
Segundo uma noção, retirada do livro "Escrever é Preciso", do autor gaúcho Mário Osório Marques (1925-2002), a escritora Clarice Lispector (1920-1977) externava que era justamente quando ela começava a escrever que os pensamentos vinham.
Deste modo, para o professor serrano acima citado, o ato de escrever, muitas vezes, não deve ser precedido do muito pensar, mas sim do escrever propriamente dito. É ao se escrever que se escreve mais. É ao se escrever que surgem as ideias. É o ato de escrever que permite que vislumbremos como nós mesmos pensamos, e, com isso, aprendemos."
"A leitura do mundo precede a leitura da palavra" (Paulo Freire)